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O jogo medíocre.


Minha posição sobre o tal do futebol nacional? Pobre, como no 7x1 pra Alemanha. Sem mais. Que me perdoem os milhares de eufóricos corintianos, e tem mesmo de estar, mas o futebol de vocês é bem como o de quase todo território nacional, medíocre. Felizes e “cheios” de razão, assim se denominam como tais. A hipocrisia é só mais um filhote nesse bolo de fatos que sucedem nosso glorioso e pentacampeão futebol nacional. Eu não queria usar o termo “sorte” para descrever o Corinthians, mas confesso que estou com dificuldades para classificar as milhares de vitórias maiúsculas por 1x0 do tal “timão”. Por sinal, na minha modesta opinião, nunca esteve tão longe do apelido. Olhei com cuidado o último jogo do poderoso timão nessa quarta feira, 23 de agosto, contra a Chapecoense. Deu dó do pessoal de verde. Foram melhores que os alvinegros do eixo. A constante aqui não é exatamente isso, mas sim como o pífio futebol do Corinthians escapa de levar gols aos 38 e aos 43 do segundo tempo (ambos lances em cima da linha) pra fazer um gol de canela e sem querer aos 46 e garantir mais uma goleada de 1 x 0. Lindo, não? Essa última vitória é a cara deles em 2017. Caros amigos, não preciso ser vidente para dizer que esse campeonato brasileiro já terminou. E vai ganhar aquele que foi eliminado por um time de série B da copa do Brasil e só por isso deu o devido valor ao tal brasileirão. Comum mesmo nos dias de hoje e no calendário pentacampeão é ter que escolher em que competição jogar, pois punido é aquele que tem capacidade de disputar em todas as frentes e acaba ficando com quase nada. Já diz o velho ditado, quem muito quer não tem nada. Eu tenho um melhor: “Queres tudo, terás nada, queres nada, serás livre”. O Corinthians começou o ano querendo nada e agora está livre. Isso mesmo, livre. Ninguém quer mais esse campeonato. Coitado do “melhor futebol do Brasil”, o Grêmio, assim denominado por repórteres do Oiapoque ao Chuí. Eliminado nos pênaltis na semifinal da copa do Brasil, pelo violento e truculento Cruzeiro, a cara do seu técnico, medíocre. Sem mais. Será mesmo que existe justiça nisso tudo? Não sei, prefiro esperar o fim do ano pra responder. A tal da mediocridade não para por ai, na minha opinião ela se estende abraçada na hipocrisia dos torcedores. A tal da flauta, sabe? Os mesmos torcedores do Corinthians que riem dizendo que outros times não tem mundial, choraram de emoção no ano 2000 ao serem de maneira ridícula denominados campeões do mundo, sem sequer vencer a libertadores, em um torneiozinho de verão organizado pela idônea FIFA em que times europeus enviaram seus mistos para o Brasil (sede da brincadeira na ocasião) a passeio. Isso é provado pela final do evento, dois times brasileiros, Corinthians e Vasco. Sim, eu sei, venceram em 2012 depois. Parabéns. Por sinal, aquele time jogava bem, já esse não. Pobre do meu Grêmio que nesse ano jogou melhor que muita gente por ai, que dá gosto de ver jogar (não bater pênalti), de toque de bola envolvente, do estudioso Renato Portalupi, que estuda e não conta pra ninguém, do Arthur, um craque que de futebol tão elegante que deveria jogar de terno Armani. Mas esqueçam tudo isso, não vai dar em nada. Aqui no Brasil o futebol medíocre está imperando como nunca. Trazendo para o sul, o maior acontecimento do ano em Porto Alegre será a subida do Internacional para a série A. Por sinal, a maioria de seus torcedores ilustres, parecem viver em um mundo paralelo (e vivem mesmo, o da série B, mas não acreditam). Escutei uma frase hoje sobre os mesmos, que são como Chico Xavier, mandam recados mesmo mortos. Engraçada, não? A desclassificação do Grêmio nos pênaltis me fez pensar que havia uma colônia mineira em Porto Alegre. Os ilustres e racionais torcedores do Internacional não param por ai. Meu celular parecia uma metralhadora após o jogo, despejavam em mim toda sua raiva pelo futebol jogado pelo Grêmio (aquele bonito e que talvez não dê em nada) . Gostaria muito de avisá-los que a culpa não é minha. Guardem suas frustrações para reclamações com os devidos culpados. Já ligaram para o Arthur, por exemplo? E para o Renato? Ainda preciso entender essa coisa animal do prazer com a desgraça alheia, mas isso é um longo papo pra outra hora. Por agora, me entristece a mediocridade de vocês, do futebol nacional e a sorte do Corinthians. Quer saber? 7x1 foi pouco mesmo.

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