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Passou


Saudades dos tempos de inocência, como eram bobos e maravilhosos. Selecionados pelas almas comuns e da mais pura simplicidade, cercados pelos limites dos saberes ainda não desvendados. Era feliz, simples assim. Sempre com pureza, com mais olhares e expressões de felicidade, mais espantos e nervos a flor da pele. Saudade dos tempos em que se falava mais, se interagia mais, se vivia mais e com melhor qualidade. Ganhar o mundo, uma expressão muito usada para sair de um pequeno espaço e tempo que era limitado as suas pequenas infrações infantis. Visitar lugares nunca vistos, viajar sem dia e hora pra voltar. Pra que voltar? Pra viver essa fase novamente, mesmo que às vezes você não consiga. A culpa não será sua, provavelmente dos outros, aqueles que não a querem de novo. Vou cravar: “Nasci na época errada”. Talvez eu devesse ser um pensador Grego, um guerreiro Viking ou até mesmo um Senhor feudal. A verdade que em tempos mais antigos as pessoas em geral eram mais humanas e havia mais honra, mais poesia, mais fantasia. Meus pensamentos podem estar equivocados. Os historiadores que me perdoem, pois sei que não posso negar que muita coisa era pior do que hoje, mas aqui cabe uma balança que fica desequilibrada dentro de prós e contras dos dentre passados históricos em comparação com o nosso presente inóspito. Um sonhador do presente grita de maneira quase surreal por um passado longínquo que não volta mais. Mesmo tentando, dentre sonhos e textos, talvez saibamos que essa utopia está presente em nossos corações. O fato de pensar em passados cheios de vida mostra que um acidente temporal está presente na linha do tempo de nossa existência e ela está sendo bifurcada a cada instante, pois o presente será o passado de amanhã em que talvez tenhamos saudade. Não acidente mais ainda essa linha do tempo, por favor, eu suplico.

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